domingo, 9 de outubro de 2011

Nossa visita a Quinta da Boa Vista



No dia 9 de setembro, os alunos do ensino médio e fundamental do Colégio Legrand visitaram a Quinta da Boa Vista,  um parque público de grande valor histórico, localizado no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, como atividade extra classe. 


Durante a visita, os alunos tiveram  a possibilidade de conhecer o Museu Nacional do Brasil, instalado no local do antigo Paço de São Cristóvão (também conhecido como Palácio Imperial ou Palácio de São Cristóvão), sendo este edifício um magnífico palácio em estilo neoclássico, utilizado no século XIX como residência pela Família Imperial Brasileira.
Foto: Universidade Federal do Rio de Janeiro

A Quinta da Boavista foi doada pelo comerciante português Elias Antônio Lopes ao Príncipe-Regente D. João (D. João VI), quando da chegada da Família Real ao Brasil em 1808. Até então, a Quinta era tão somente um casarão sobre uma colina, da qual se tinha uma boa vista da Baía de Guanabara – o que deu origem ao atual nome da Quinta.
Foto: Maria Graham

Para servir de residência da Família Real, o casarão da Quinta, mesmo sendo vasto e confortável, necessitou ser adaptado. O Palácio foi residência da Família Real Portuguesa.
Foto: Universidade Federal do Rio de Janeiro


Regina Maria Macedo Costa Dantas A Casa do Imperador: do Paço de São Cristóvão ao Museu Nacional
Nas dependências da Quinta localizam-se ainda o Jardim Zoológico do Rio de Janeiro e o Museu Nacional, unidade de ensinopesquisa e extensão, administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).  O Museu Nacional é um dos mais importantes museus da América Latina, sendo a primeira instituição científica do país e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina.


Museu Nacional dispõe de uma área útil de 13.616,79 m² distribuída pelos seus três pavimentos, contendo um total de 122 salas, assim distribuídas: 63 salas do primeiro pavimento, 36 no segundo e 23 no terceiro. Após as reformas de adaptação do palácio ocorridas em 1910, muitas salas foram modificadas. Esse processo de transformação ocorre até os dias de hoje.

Durante a visita, os alunos conheceram as exposições de zoologia, arqueologia, etnologia, geologia, paleontologia, antropologia biológica.


Foto: Gabriela Marinho
Foto: Nikolas Oliveira


Foto: Gabriela Marinho
                              

Foto: Gabriela Marinho


O Museu abriga uma acervo histórico e científico de história natural, contendo fósseis de várias partes do mundo, esqueletos de enormes dinossauras, indumentárias de indios de várias partes do mundo, múmias e esquifes Egípcios, equipamentos e armas de civilizações primitivas e vários objetos e referências a indigenas Brasileiros.


Foto: Maria Eduarda


Foto: Gabriela Marinho

Foto: Maria Eduarda


Foto: Gabriela Marinho
Foto: Maria Eduarda


Foto: Nikolas Oliveira

Foto: Ana Carolina

Exatamente na entrada, existe um enorme meteorito, encontrada no século XVIII pesando mais de 5 toneladas. 

Foto: Gabriela Marinho


A coleção egípcia, por exemplo, é a maior da América Latina, e data de 1826. Os objetos  foram arrematados em leilão pelo Imperador D. Pedro I, que os doou ao então Museu Real, fundado em 1818.
Fot: Gabriela Marinho
Foto: Maria Eduarda


O acervo de antropologia biológica conta com a reconstituição de um indivíduo do sexo feminino, a famosa LUZIA, a primeira brasileira.

(Lapa Vermelha IV, Lagoa Santa, Minas Gerais)
Foto: Nikolas Oliveira

No acervo de etnologia pode ser observada a Máscara Tikuna, que foi observada e desenhada por Debret durante a Missão Artística Francesa (1816-1831) e publicadas em sua obra Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-39). 


Foto: Museu Nacional


A Coleção Greco-Romana do Museu Nacional é fruto do fascínio da Imperatriz Teresa Cristina Maria pela arqueologia, e também da sua forte determinação. Casada por procuração com D. Pedro II, em 1843, a Infanta de Bourbon e Sicília chegou ao Brasil nesse mesmo ano, trazendo em sua bagagem, por iniciativa própria, algumas peças recuperadas nas escavações promovidas em Herculano e Pompéia, pelas quais nutria interesse desde muito jovem. Algumas dessas peças faziam parte da coleção da Rainha Carolina Murat, irmã de Napoleão Bonaparte e esposa do Rei de Nápoles. 
Foto: Gabriela Marinho


Outra interessante atração posta à disposição dos alunos foi o acervo da Paleontologia, onde os alunos puderam observar a reconstituição de fósseis de dinossauros que habitaram a terra a 251 a 199,6 milhões de anos atrás.
Eremotherium Spillmann, 1948. Glossotherium Owen, 1840. Smilodon Lund, 1842.


Foto: Gabriela Marinho
Foto: Maria Eduarda

A disposição dos visitantes encontra-se ainda, a Biblioteca do Museu Nacional, especializada em ciências naturais e antropológicas, contando com um rico e extenso acervo que compreende, dentre outras publicações, livros e periódicos de séculos passados. O acervo, totalizado em 474.866 volumes em 2009, dispõe de teses e dissertações, obras raras, infólios, livros, periódicos, multimeios e folhetos.


O zoológico, por sua vez, é o mais antigo do Brasil e tem uma área de 138 mil metros quadrados, onde estão mais de dois mil animais, entre répteis, mamíferos e aves. Em seu espaço, reproduzem-se espécies raras e ameaçadas de extinção.


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